sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

AS MENTIRINHAS DO FREI BETTO

Acontece que o distinto frei Betto, que prestou assessoria ao actual Governo brasileiro, não desconhece o assunto. Pelo contrário. Ele sabe, inclusive, que o PT de Lula da Silva articula-se, no âmbito do Foro de São Paulo, com movimentos terroristas, como as FARC colombianas e o MIR chileno. Basta consultar o “site oficial do Foro (www.forosaopaulo.org) e ver as comoventes declarações de apoio ao senhor Kadhafi, terrorista encartado ora “governando” a Líbia. Arafat, treinado pela KGB, era também muito apreciado. Ahmadinejad, que patrocina o terrorismo no Iraque, tem-se, aliás, multiplicado em encontros de amizade com Hugo Chávez, um dos chefetes do FSP e provável sucessor de Fidel Castro na América Latina. 
 
Consulte-se o “blog” do filósofo e escritor Olavo de Carvalho, com informações abundantes sobre o assunto (www.olavodecarvalho.org). A mentira desfaz-se no ar. Parece que o frei nunca leu esta mensagem bíblica: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8, 32)
Há pessoas que não conseguem passar sem a mentira. São os mentirosos compulsivos. Não se trata, todavia, de nenhuma novidade histórica. Desde sempre, houve mentirosos. Uns talentosos, outros nem por isso. Os livros de história estão cheios de mentiras e desinformação. Mas foi a partir da Revolução Bolchevique, em 1917, que a mentira passou a ser uma arte de governação. A ditadura soviética montou uma vastíssima equipa, mantida a peso de ouro, para contaminar as consciências e desorientar a multidão, em função dos seus objectivos “revolucionários”. Ou seja, a implantação do comunismo totalitário. Václav Havel, Soljenitsyne, e todos os outros, denunciaram essa farsa monumental.
Por exemplo: Estaline, que matou milhões de pessoas na URSS, apresentava-se ao mundo como “amigo dos pobres e dos explorados”. O seu país vivia, porém, a mais cruel ditadura, com um índice altíssimo de miséria e atraso. Felizmente, havia o trigo dos Estados Unidos da América, oferta que ajudou a mitigar a monstruosa fome que grassava no “paraíso socialista”. Nos “Gulags” soviéticos (campos de concentração ainda piores que os do outro tirano, o estúpido Hitler) imperava o trabalho escravo, regime que já havia sido abolido séculos antes. É claro que nenhum frei Betto do mundo recorda essas coisas! Enfim.
Realmente, há criaturas com uma vocação especial para a mentira. Vejamos algumas mentirinhas do magnífico frei Betto, num texto mui patético publicado neste mesmo jornal.
a) O frei Betto, “frade dominicano”, começa por “citar” Joseph Stiglitz. Muito giro. É que Stiglitz é o oposto da matriz filosófica do frei Betto! Stiglitz, apesar do seu espírito crítico (que só lhe fica bem num país democrático, como os Estados Unidos da América), é um adepto da globalização. Ele afirmou, num livro, que a globalização tirou milhões de pessoas da miséria. O que não é difícil de confirmar, se repararmos nos casos recentes da Índia e da China, cujas economias cresceram bastante após a adopção de reformas de cunho liberal. É certo que Stiglitz critica alguma actuação do FMI, mas nunca sugeriu (como os mestres dos sermões marxistas) que a economia do mercado deve ser substituída por um “outro sistema. As despesas militares dos Estados Unidos representam cerca de 4% do PIB. É a prova de uma economia extraordinária, que mantém um aparelho militar tão forte gastando uma pequena fatia do orçamento. Além disso, as despesas militares têm, na América, uma alta utilidade civil. A Internet, uma das invenções mais importantes de sempre, tem muito a ver com a defesa militar. Resultou de uma experiência militar. Quando, há bem pouco tempo, um Tsunami abalou vastas zonas da Ásia, foi o poderoso equipamento militar norte-americano que ajudou a salvar milhares de vidas, quando as pontes e outras infra-estruturas romperam ante a fúria da água do mar. Se o Brasil tem um PIB inferior à diminuta despesa militar americana, o senhor frei Betto devia reflectir sobre isso. Podia começar por analisar a imensa corrupção que assola o Brasil, a estrutura burocrática arcaica ali vigente, a rapacidade fiscal e essa ideologia daninha (o terrível intervencionismo estatal) que emperra o crescimento económico. Aliás, sendo ele um dos adeptos mais ferrenhos desse marxismo estatizante, o frei Betto é parte, e não solução, do problema brasileiro.
b) Acto contínuo, lá vem o brilhante frei com uma pérola sobre a guerra do Iraque. Apostando na desinformação (que é, desde sempre, a outra face da mentira, a sua face mais mesquinha e hedionda), afirma que George Bush não encontrou as “armas de destruição em massa” no Iraque. “Após um ano de investigações, nada foi encontrado”, diz ele. É uma propaganda que todos os inocentes úteis e analfa-bettos de esquerda repetiram durante meses e meses na imprensa, seguindo, aliás, o velho conselho de Lenine, o grande patrono intelectual da corja totalitária. O frei Betto inverte, deste modo, toda a história. Como essa gente gosta de vociferar sobre as Nações Unidas, recordo-lhe um pormenor algo “esquecido”: senhor desinformador de carteirinha, a ONU produziu uma resolução sobre o Iraque, ainda estava Saddam Hussein no poder. Essa resolução obrigava o tirano de Bagdad a desarmar-se. E, sobretudo, a provar que destruiu as suas armas de destruição em massa. Só um idiota pode afirmar que Saddam não tinha essas armas, sabendo, como se sabe, que ele as usou, em grande escala, contra os curdos, matando milhares de civis dessa etnia com armas químicas sofisticadas. Ou já se esqueceu? Foi por isso, caro marxista de batina, que a ONU produziu a citada resolução. A equipa de Hans Blix (e as outras que Saddam expulsou do Iraque) tinha por finalidade seguir o cumprimento da obrigação, por parte do califa de Bagdad. Durante 12 anos, Saddam brincou com os inspectores, ora dificultando a sua acção, ora expulsando-os pura e simplesmente. A resolução previa, claramente, “retaliação”, em caso de incumprimento. Saddam preferiu, porém, enfrentar tudo e todos, em vez de cumprir a sua obrigação. Deu no que deu. Sobre outra sandice habitual, frequentemente retomada pelos orixás (de que a guerra não foi “autorizada” pela ONU), ver Casimiro de Pina (www.liberal-caboverde.com/index.asp?idEdicao=50&id=7360&idseccao=533&Action=noticia).
c) O frei afirma que Bush “forjou eleições, dividiu a nação e aprofundou a mortandade”. Cá para mim, quem está a “forjar” é o frei! É claro que, para um comunista, a eleição política não tem qualquer significado. É um jogo “burguês”. É por isso que Fidel Castro não “forja” eleições pluralistas em Cuba há meio século. Pol Pot nunca “forjou”. Mao Tsé Tung também não. No Iraque, ao contrário do estribilho caduco do Bettinho, foram feitas, sim, eleições livres, com vários partidos concorrentes. O povo participou em grande número e houve uma distribuição equilibrada dos lugares no Parlamento. Por sorte, tenho, neste preciso momento, uma entrevista de um intelectual africano, Carlos Lopes, que foi conselheiro de Kofi Annan, em que ele diz o seguinte, a respeito das eleições no Iraque (Revista “Única”, 24/6/2006, p. 85): ”Os resultados das eleições, apesar de tudo, são positivos. Não há uma maioria qualificada dos xiitas. Tem que haver uma composição nacional do país”. É claro que as eleições não resolvem todos os problemas. Aliás, há um aspecto muito engraçado. Frei Betto, e outros que tais, perante a matança indiscriminada que os terroristas promovem diariamente no Iraque, não tem uma única palavra de condenação. Abrimos os jornais da Europa, e lá encontramos notícias. Os terroristas matam crianças, atacam escolas, serviços públicos, incendeiam hospitais, arrasam mesquitas, explodem autocarros, o diabo, mas o magnífico Frei não tem uma única palavra de condenação! Porquê? Porque o nosso “frade dominicano” está do lado dos assassinos, que querem, a todo o custo, evitar a consolidação da democracia no Iraque. O ódio não o deixa pensar. É compreensível. Um homem que nunca reprovou os crimes de Estaline, Fidel Castro, Pol Pot e companhia limitada (milhões de vítimas, ao todo), não tem razões nenhumas para criticar a matança terrorista no Iraque. Afinal, a tragédia iraquiana é uma inofensiva brincadeira de crianças, se a compararmos com a acção prodigiosa dos “heróis” comunistas que o “frade” tanto admira! É uma questão de coerência.
d) A ligação dos marxistas com o terrorismo é um tema antigo e conhecido. Após a II Guerra Mundial, bandos terroristas de formação marxista surgiram na Itália, na Alemanha e na França. Jean-François Revel escreveu livros já clássicos sobre o assunto. Acontece que o distinto frei Betto, que prestou assessoria ao actual Governo brasileiro, não desconhece o assunto. Pelo contrário. Ele sabe, inclusive, que o PT de Lula da Silva articula-se, no âmbito do Foro de São Paulo, com movimentos terroristas, como as FARC colombianas e o MIR chileno. Basta consultar o “site oficial do Foro (www.forosaopaulo.org) e ver as comoventes declarações de apoio ao senhor Kadhafi, terrorista encartado ora “governando” a Líbia. Arafat, treinado pela KGB, era também muito apreciado. Ahmadinejad, que patrocina o terrorismo no Iraque, tem-se, aliás, multiplicado em encontros de amizade com Hugo Chávez, um dos chefetes do FSP e provável sucessor de Fidel Castro na América Latina.
Consulte-se o “blog” do filósofo e escritor Olavo de Carvalho, com informações abundantes sobre o assunto (www.olavodecarvalho.org). A mentira desfaz-se no ar. Parece que o frei nunca leu esta mensagem bíblica: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8, 32).

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