AS MENTIRINHAS DO FREI BETTO
Acontece que o distinto frei Betto, que prestou
assessoria ao actual Governo brasileiro, não desconhece o assunto. Pelo
contrário. Ele sabe, inclusive, que o PT de Lula da Silva articula-se,
no âmbito do Foro de São Paulo, com movimentos terroristas, como as
FARC colombianas e o MIR chileno. Basta consultar o “site oficial do
Foro (www.forosaopaulo.org) e ver as comoventes declarações de apoio ao
senhor Kadhafi, terrorista encartado ora “governando” a Líbia. Arafat,
treinado pela KGB, era também muito apreciado. Ahmadinejad, que
patrocina o terrorismo no Iraque, tem-se, aliás, multiplicado em
encontros de amizade com Hugo Chávez, um dos chefetes do FSP e provável
sucessor de Fidel Castro na América Latina.
Consulte-se o “blog” do filósofo e escritor Olavo
de Carvalho, com informações abundantes sobre o assunto
(www.olavodecarvalho.org). A mentira desfaz-se no ar. Parece que o frei
nunca leu esta mensagem bíblica: “Conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará” (João 8, 32)
Há pessoas que não conseguem passar sem a
mentira. São os mentirosos compulsivos. Não se trata, todavia, de
nenhuma novidade histórica. Desde sempre, houve mentirosos. Uns
talentosos, outros nem por isso. Os livros de história estão cheios de
mentiras e desinformação. Mas foi a partir da Revolução Bolchevique, em
1917, que a mentira passou a ser uma arte de governação. A ditadura
soviética montou uma vastíssima equipa, mantida a peso de ouro, para
contaminar as consciências e desorientar a multidão, em função dos seus
objectivos “revolucionários”. Ou seja, a implantação do comunismo
totalitário. Václav Havel, Soljenitsyne, e todos os outros, denunciaram
essa farsa monumental.
Por exemplo: Estaline, que matou milhões de
pessoas na URSS, apresentava-se ao mundo como “amigo dos pobres e dos
explorados”. O seu país vivia, porém, a mais cruel ditadura, com um
índice altíssimo de miséria e atraso. Felizmente, havia o trigo dos
Estados Unidos da América, oferta que ajudou a mitigar a monstruosa
fome que grassava no “paraíso socialista”. Nos “Gulags” soviéticos
(campos de concentração ainda piores que os do outro tirano, o estúpido
Hitler) imperava o trabalho escravo, regime que já havia sido abolido
séculos antes. É claro que nenhum frei Betto do mundo recorda essas
coisas! Enfim.
Realmente, há criaturas com uma vocação especial
para a mentira. Vejamos algumas mentirinhas do magnífico frei Betto,
num texto mui patético publicado neste mesmo jornal.
a) O frei Betto, “frade dominicano”, começa por
“citar” Joseph Stiglitz. Muito giro. É que Stiglitz é o oposto da
matriz filosófica do frei Betto! Stiglitz, apesar do seu espírito
crítico (que só lhe fica bem num país democrático, como os Estados
Unidos da América), é um adepto da globalização. Ele afirmou, num
livro, que a globalização tirou milhões de pessoas da miséria. O que
não é difícil de confirmar, se repararmos nos casos recentes da Índia e
da China, cujas economias cresceram bastante após a adopção de reformas
de cunho liberal. É certo que Stiglitz critica alguma actuação do FMI,
mas nunca sugeriu (como os mestres dos sermões marxistas) que a
economia do mercado deve ser substituída por um “outro sistema. As
despesas militares dos Estados Unidos representam cerca de 4% do PIB. É
a prova de uma economia extraordinária, que mantém um aparelho militar
tão forte gastando uma pequena fatia do orçamento. Além disso, as
despesas militares têm, na América, uma alta utilidade civil. A
Internet, uma das invenções mais importantes de sempre, tem muito a ver
com a defesa militar. Resultou de uma experiência militar. Quando, há
bem pouco tempo, um Tsunami abalou vastas zonas da Ásia, foi o poderoso
equipamento militar norte-americano que ajudou a salvar milhares de
vidas, quando as pontes e outras infra-estruturas romperam ante a fúria
da água do mar. Se o Brasil tem um PIB inferior à diminuta despesa
militar americana, o senhor frei Betto devia reflectir sobre isso.
Podia começar por analisar a imensa corrupção que assola o Brasil, a
estrutura burocrática arcaica ali vigente, a rapacidade fiscal e essa
ideologia daninha (o terrível intervencionismo estatal) que emperra o
crescimento económico. Aliás, sendo ele um dos adeptos mais ferrenhos
desse marxismo estatizante, o frei Betto é parte, e não solução, do
problema brasileiro.
b) Acto contínuo, lá vem o brilhante frei com
uma pérola sobre a guerra do Iraque. Apostando na desinformação (que é,
desde sempre, a outra face da mentira, a sua face mais mesquinha e
hedionda), afirma que George Bush não encontrou as “armas de destruição
em massa” no Iraque. “Após um ano de investigações, nada foi
encontrado”, diz ele. É uma propaganda que todos os inocentes úteis e
analfa-bettos de esquerda repetiram durante meses e meses na imprensa,
seguindo, aliás, o velho conselho de Lenine, o grande patrono
intelectual da corja totalitária. O frei Betto inverte, deste modo,
toda a história. Como essa gente gosta de vociferar sobre as Nações
Unidas, recordo-lhe um pormenor algo “esquecido”: senhor desinformador
de carteirinha, a ONU produziu uma resolução sobre o Iraque, ainda
estava Saddam Hussein no poder. Essa resolução obrigava o tirano de
Bagdad a desarmar-se. E, sobretudo, a provar que destruiu as suas armas
de destruição em massa. Só um idiota pode afirmar que Saddam não tinha
essas armas, sabendo, como se sabe, que ele as usou, em grande escala,
contra os curdos, matando milhares de civis dessa etnia com armas
químicas sofisticadas. Ou já se esqueceu? Foi por isso, caro marxista
de batina, que a ONU produziu a citada resolução. A equipa de Hans Blix
(e as outras que Saddam expulsou do Iraque) tinha por finalidade seguir
o cumprimento da obrigação, por parte do califa de Bagdad. Durante 12
anos, Saddam brincou com os inspectores, ora dificultando a sua acção,
ora expulsando-os pura e simplesmente. A resolução previa, claramente,
“retaliação”, em caso de incumprimento. Saddam preferiu, porém,
enfrentar tudo e todos, em vez de cumprir a sua obrigação. Deu no que
deu. Sobre outra sandice habitual, frequentemente retomada pelos orixás
(de que a guerra não foi “autorizada” pela ONU), ver Casimiro de Pina
(www.liberal-caboverde.com/index.asp?idEdicao=50&id=7360&idseccao=533&Action=noticia).
c) O frei afirma que Bush “forjou eleições,
dividiu a nação e aprofundou a mortandade”. Cá para mim, quem está a
“forjar” é o frei! É claro que, para um comunista, a eleição política
não tem qualquer significado. É um jogo “burguês”. É por isso que Fidel
Castro não “forja” eleições pluralistas em Cuba há meio século. Pol Pot
nunca “forjou”. Mao Tsé Tung também não. No Iraque, ao contrário do
estribilho caduco do Bettinho, foram feitas, sim, eleições livres, com
vários partidos concorrentes. O povo participou em grande número e
houve uma distribuição equilibrada dos lugares no Parlamento. Por
sorte, tenho, neste preciso momento, uma entrevista de um intelectual
africano, Carlos Lopes, que foi conselheiro de Kofi Annan, em que ele
diz o seguinte, a respeito das eleições no Iraque (Revista “Única”,
24/6/2006, p. 85): ”Os resultados das eleições, apesar de tudo, são
positivos. Não há uma maioria qualificada dos xiitas. Tem que haver uma
composição nacional do país”. É claro que as eleições não resolvem
todos os problemas. Aliás, há um aspecto muito engraçado. Frei Betto, e
outros que tais, perante a matança indiscriminada que os terroristas
promovem diariamente no Iraque, não tem uma única palavra de
condenação. Abrimos os jornais da Europa, e lá encontramos notícias. Os
terroristas matam crianças, atacam escolas, serviços públicos,
incendeiam hospitais, arrasam mesquitas, explodem autocarros, o diabo,
mas o magnífico Frei não tem uma única palavra de condenação! Porquê?
Porque o nosso “frade dominicano” está do lado dos assassinos, que
querem, a todo o custo, evitar a consolidação da democracia no Iraque.
O ódio não o deixa pensar. É compreensível. Um homem que nunca reprovou
os crimes de Estaline, Fidel Castro, Pol Pot e companhia limitada
(milhões de vítimas, ao todo), não tem razões nenhumas para criticar a
matança terrorista no Iraque. Afinal, a tragédia iraquiana é uma
inofensiva brincadeira de crianças, se a compararmos com a acção
prodigiosa dos “heróis” comunistas que o “frade” tanto admira! É uma
questão de coerência.
d) A ligação dos marxistas com o terrorismo é um
tema antigo e conhecido. Após a II Guerra Mundial, bandos terroristas
de formação marxista surgiram na Itália, na Alemanha e na França.
Jean-François Revel escreveu livros já clássicos sobre o assunto.
Acontece que o distinto frei Betto, que prestou assessoria ao actual
Governo brasileiro, não desconhece o assunto. Pelo contrário. Ele sabe,
inclusive, que o PT de Lula da Silva articula-se, no âmbito do Foro de
São Paulo, com movimentos terroristas, como as FARC colombianas e o MIR
chileno. Basta consultar o “site oficial do Foro (www.forosaopaulo.org)
e ver as comoventes declarações de apoio ao senhor Kadhafi, terrorista
encartado ora “governando” a Líbia. Arafat, treinado pela KGB, era
também muito apreciado. Ahmadinejad, que patrocina o terrorismo no
Iraque, tem-se, aliás, multiplicado em encontros de amizade com Hugo
Chávez, um dos chefetes do FSP e provável sucessor de Fidel Castro na
América Latina.
Consulte-se o “blog” do filósofo e escritor
Olavo de Carvalho, com informações abundantes sobre o assunto
(www.olavodecarvalho.org). A mentira desfaz-se no ar. Parece que o frei
nunca leu esta mensagem bíblica: “Conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará” (João 8, 32).
Seja o primeiro a comentar
Enviar um comentário