sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

O TOTALITARISMO E A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA: O CASO DE SALVADOR ALLENDE

Era mentira. Era tudo mentira. Allende não era democrata. Nem amava, tampouco, a República e a legalidade. Operava, abertamente, isso sim, contra os fundamentos da tradição republicana.
Estava a destruir, e não a construir, a democracia chilena, apoiando grupos armados, ilegítimos e terroristas, que amedrontavam as populações. Desrespeitava o Poder Judiciário. Zombava do órgão Legislativo, usurpando os seus poderes legais… Quem escrevia, afinal, os livros (de propaganda) da minha infância? Quem pagava os escribas? Que regime era esse, sustentado na mentira e na manipulação do ensino e da história? Contra a impostura é preciso, pois, escrever. Escrever sempre. Como sublinhava o grande George Orwell, “Escrevo porque há uma injustiça que merece ser denunciada, uma mentira que tem de ser desmascarada”. Leiam, sem tardança, este texto (que vos trago hoje) de Heitor de Paola, consagrado intelectual brasileiro, comentando o fundamentado documento jurídico que os Deputados do Chile aprovaram no dia 23 de Agosto de 1973, vinte dias antes da queda de Allende, desejada pelo povo e pelos poderes legalmente constituídos e usurpados

Read more...

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

JANER CRISTALDO: VACINA CONTRA A IMPOSTURA

Hoje, proponho-vos um exercício interessante. Trago-vos um texto sóbrio de um grande escritor e jornalista brasileiro, Janer Cristaldo. O seu estilo é elegante, lembrando aquela forma quase perdida de narrar factos, típica de um Voltaire, na sua história filosófica, ou Jonathan Swift, com a sua ironia sagaz e cortante. Cristaldo fala-nos do Chile da década de 80, período da ditadura militar, e faz comparações com o Brasil de então e outros países. Como ele escreveu, “O homem só conhece comparando”. No fim, cita um livro esquecido de Garcia Márquez, grande crítico de Pinochet e amigo íntimo de Fidel Castro. Leiam, por favor. O texto é magnífico

Read more...

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

PINOCHET E A SUBLIME HIPOCRISIA MEDIÁTICA

Pinochet teve, portanto, esse lado mau, reprovável, que não merece absolvição, de forma alguma, nem tampouco aplausos. Não há boas ditaduras. Ele teve, porém, a coragem, pouco antes de morrer, de reconhecer, publicamente, os seus erros políticos, coisa que muitos ditadores nunca fazem. Pensemos, por exemplo, nos nossos ditadorzecos domésticos, com aquela pose falsificada de “estadistas”...

Read more...


About Me

Jurista e Docente Universitário

O Espírito das Leis ©

TOPO