A "ALMA BOLCHEVIQUE" E O DILEMA LIBERAL
Os cabo-verdianos estão, de repente, perante um espectáculo
trágico e revelador: as regras morais e constitucionais, por mais solenes que
sejam, não valem nada quando estão em causa os interesses imediatos do PAICV.
Mentir, lançar boatos (vide o "A Semana"...), desinformar, agredir deputados,
fabricar intrigas, intimidar adversários, etc., são, todavia, armas iníquas,
reprováveis, ao serviço daqueles que, no fundo, não acreditam na democracia. Não
são métodos da Sociedade Aberta, cujo alicerce é o primado do civismo e da
justiça – "o charme da liberdade", como dizia Tocqueville