HISTÓRIA E MISTIFICAÇÃO
Acontece que, após 1974, a prisão do Tarrafal não foi
fechada. A ditatura autóctone do PAIGC, que substituiu a do Dr. Salazar, também
perseguiu os seus opositores e mandou alguns para o Tarrafal, o célebre “campo
de concentração”… Agora imaginem lá uma coisa: se Salazar estivesse vivo, algum
português de bom senso convidaria o velho Professor, em plena democracia, para
proferir palestras sobre Peniche ou Caxias, celebrando a liberdade e os direitos
sagrados da pessoa humana?!
Um dos aspectos mais enigmáticos da História
(contemporânea) de Cabo Verde é a narrativa construída à volta do chamado “campo
de concentração” do Tarrafal.
Simpósios “internacionais”, poemas libertários, floreios de
circunstância: tudo é convocado para justificar o estelionato, na tentativa de
agradar o “establishment” e impor, é claro, uma certa visão do mundo.
Para começar: aquilo não era, nem nunca foi, um “campo de
concentração”. Só um ignorante pode afirmar o contrário. O conceito de “campo de
concentração” está muito bem demarcado historicamente.
Basta ler um Soljenitsyne ou François Furet para se
compreender a magnitude do erro e do embuste político.
Os pioneiros do genocídio em massa
Tarrafal foi apenas uma prisão.
Assim como Caxias, em Portugal, foi uma prisão.
Ninguém vai dizer que houve um “campo de concentração”
(!!!) em Caxias.
O regime de Salazar foi uma ditadura mesquinha. Prendeu
muita gente de forma injusta e perseguiu os opositores.
Acontece que, após 1974, a prisão do Tarrafal não foi
fechada. A ditatura autóctone do PAIGC, que substituiu a do Dr. Salazar, também
perseguiu os seus opositores e mandou alguns para o Tarrafal, o célebre “campo
de concentração”.
Milagre: os historiadores e os “homens da cultura” de Cabo
Verde nunca falam disso!
É um tabu. É o segredo mais bem guardado da “Atlântida”
ideológica. Censura...
Agora imaginem lá uma coisa: se Salazar estivesse vivo,
algum português de bom senso convidaria o velho Professor, em plena democracia,
para proferir palestras sobre Peniche ou Caxias, celebrando a liberdade e os
direitos sagrados da pessoa humana?!
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