JUSTIÇA E IRONIA: O CASO DE GERMANO ALMEIDA
Germano Almeida, numa nota salpicada de humor
castiço, reduziu a “greve de fome” (o tal “crime” contra os direitos
humanos, na formulação de uma magnífica senhora da CNDHC: ai se a moda
pega!) a uma questão de “comer ou não comer”… “Hoje há gente – escreveu
ele – que se dispõe a morrer de fome por recusar comer”… Ora, trata-se
de uma interpretação manifestamente grosseira!... Quem criticou a
decisão do tribunal foi, sim, o jurisconsulto Geraldo Almeida, aliás,
de forma rigorosa e fundamentada, facto que mereceu a concordância de
muito boa gente