A BANALIDADE DO MAL: RECORDANDO O 11 DE SETEMBRO
O objectivo (estratégico) dos terroristas
islâmicos é muito claro, e eles nunca o esconderam: instalar um
Califado sobre o planeta inteiro. Um Califado governado pela “sharia”,
a lei islâmica, em que a lei civil é substituída pelos ditames do
“profeta”, numa confusão pré-moderna entre o Estado e a religião. Os
vários atentados perpetrados, num ataque concertado contra as
democracias e os seus aliados, visam esse objectivo último,
notoriamente demente e ridículo. O objectivo é delirante, mas preciso.
É por isso que questões concretas (como a pobreza, desigualdade,
reforma da ONU, etc.) não têm aqui qualquer relevância. Como diria um
especialista em terrorismo, o que os “integristas” censuram nos países
ocidentais, e especialmente nos Estados Unidos, não é o facto de serem
ricos, é o facto de não serem muçulmanos