terça-feira, 12 de setembro de 2006

A BANALIDADE DO MAL: RECORDANDO O 11 DE SETEMBRO

O objectivo (estratégico) dos terroristas islâmicos é muito claro, e eles nunca o esconderam: instalar um Califado sobre o planeta inteiro. Um Califado governado pela “sharia”, a lei islâmica, em que a lei civil é substituída pelos ditames do “profeta”, numa confusão pré-moderna entre o Estado e a religião. Os vários atentados perpetrados, num ataque concertado contra as democracias e os seus aliados, visam esse objectivo último, notoriamente demente e ridículo. O objectivo é delirante, mas preciso. É por isso que questões concretas (como a pobreza, desigualdade, reforma da ONU, etc.) não têm aqui qualquer relevância. Como diria um especialista em terrorismo, o que os “integristas” censuram nos países ocidentais, e especialmente nos Estados Unidos, não é o facto de serem ricos, é o facto de não serem muçulmanos

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quarta-feira, 6 de setembro de 2006

ENTRE A NOSTALGIA DAS ORIGENS E O VALOR DA LIBERDADE*

Caro Miguel: hoje, 2006, apesar de todas as tolices e asneiras (e olhe que são muitas, seja na economia, aumento do desemprego, reforço do peso do Estado na sociedade, monopolização do aparelho administrativo, instrumentalização da mídia estatal, fraude eleitoral, nepotismo nas ZDTIs, etc.) do Governo paicevista, não há mais "partido único" para derrubar. A tarefa, agora, é outra: consolidar o Estado de direito, reforçar a democracia, e assim por diante. É uma luta difícil, perante um adversário que só aceitou a democracia porque o muro de Berlim caiu e o império soviético soçobrou. Quer uma prova simples? Enquanto deputado, pergunte, no uso de um direito constitucional, aos responsáveis da política externa qual é a posição oficial de Cabo Verde sobre a crise humanitária na ilha estalinista de Fidel Castro. Pergunte, e depois falaremos

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Jurista e Docente Universitário

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